Além de ser fabricada há milênios, a cerveja é febre não só na Alemanha com a Oktoberfest, mas em muitas outras partes do mundo, inclusive na América. Aliás, há a festa tradicional em Blumenau, em Santa Catarina. Os brasileiros também são grandes fãs. Então, antes de comemorar, que tal aprender um pouco sobre essa bebida alcoólica tão popular?
É estranho, mas se alguém perguntasse o que uma garrafa de cerveja contém, a resposta seria: flores, fungos, grãos e principalmente água. Muito de seu sabor vem do lúpulo, que são flores de videira cultivadas, que parecem mini-pinhas de margaridas. O álcool da cerveja vem de cereais, geralmente cevada, que é transformada em malte (ou colocada para germinar) e, em seguida, imersa em água para extrair seus açúcares. Esses açúcares tornam-se o jantar das leveduras, minúsculos fungos unicelulares que excretam álcool. As leveduras geralmente são filtradas de cervejas comerciais antes de elas serem engarrafadas, mas deixam marcas (e sabores) para trás. Surpreendentemente, a cerveja contém pelo menos 62 proteínas, 40 delas provenientes da levedura. Essas proteínas são fundamentais para formar a espuma da cerveja.
O lúpulo, que dá o gosto amargo à cerveja e seu aroma frutado, é um poderoso combatente do câncer. O lúpulo é uma melhor fonte de antioxidantes do que o vinho tinto, o chá verde e os produtos de soja. A fonte é xanthohumol, um composto encontrado somente no lúpulo. Porém, você teria de beber cerca de 450 litros de cerveja por dia para ver algum benefício na sua saúde. Não daria certo, né? Pesquisadores esperam passar a propriedade anti-câncer do lúpulo para um remédio.
Hoje, a cerveja é a bebida preferida dos homens. Nos EUA, dos 67% dos adultos que bebem álcool, 54% dos homens e 27% das mulheres põe a cerveja no topo da lista. Destilados são igualmente preferidos por ambos os sexos. Mas a bebida número um para as mulheres é o vinho, uma tendência em grande parte impulsionada pelas mulheres de 50 anos. A cerveja é mais popular entre os jovens (18 a 34 anos), sendo que metade deles lista a cerveja como bebida alcoólica preferida.
Existem muitos usos alternativos para a cerveja. Por exemplo, os cozinheiros a usam para dar sabor ao molho de churrasco, temperar pão ou umedecer frango grelhado. Mas isso não é nada comparado com a ideia de John Milkovisch. A partir de 1968, ele passou 18 anos revestindo o exterior de sua casa com latas de cerveja amassadas, transformando-as em franjas. Milkovisch morreu em 1988, e sua casa agora é um museu. Comece a beber uma cerveja agora se quiser tentar fazer uma cerca dessas em sua casa.
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Embora muitas pessoas culpem a idade ou a refrigeração prolongada quando uma cerveja não está com gosto bom, na verdade é a luz que estraga a bebida. A cerveja tem compostos de lúpulo sensíveis à luz. A exposição prolongada à luz pode provocar uma reação nesses compostos, levando ao gosto ruim. É por isso que a cerveja é normalmente armazenada em garrafas “protetoras” marrons ou verdes.
Todo mundo sabe que a cerveja não é bem a melhor coisa para a saúde, mas ela contém pelo menos um ingrediente bom: silício. Duas cervejas podem proporcionar um nível saudável diário de silício, importante para a saúde óssea. As cervejas com muita cevada maltada e lúpulo são as têm mais silício. Lagers e cervejas de trigo são as menos ricas em silício.
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Não, você ainda não estava bêbado. Talvez estivesse, mas não estava imaginando coisas, se percebeu que as bolhas da cerveja parecem desafiar as leis da física, flutuando para baixo, em vez de para cima. Por causa das “paredes” do copo de vidro, as bolhas de cerveja flutuam com mais facilidade no centro do copo. Conforme elas sobem, puxam o líquido da superfície. Quando as bolhas se juntam à espuma, esse líquido desce para as laterais do vidro, arrastando bolhas menores para baixo com ele. Como toda cultura inútil, os pesquisadores utilizaram câmera lenta para descobrir o “mistério”. Uma boa maneira de ganhar uma aposta de bar. [LiveScience]
Referência: https://hypescience.com/10-coisas-que-voce-nao-sabia-sobre-a-cerveja/